quinta-feira

26 de Julho, Dia dos Avós

Passaram por cá e apenas numa hora e meia lamberam as nossas feridas, deixando-nos a sorrir acenando com todos os poros.
Por ontem e por toda a vida passada e futura, faço minhas, mais uma vez, as palavras da APFN:

Neste Dia dos Avós,
a APFN quer cumprimentar-vos a todos,
mas muito em especial,
àqueles “Grandes Avós” de diferentes idades, cores e saberes,
que hoje, de modo muito particular,
são ainda uma referência de bom-senso, ternura e estabilidade,
para filhos e netos,
sendo porto seguro nas horas de borrasca,
refúgio de paz no caos das guerras familiares,
colo e consolo para males e dores
de corpo e de alma,
porta aberta e acolhedora,
quando o mundo desaba sobre crianças e jovens,
e o pão falha
ou a residência alterna,
ao sabor do capricho de pais que se odeiam e maltratam,
maltratando os seus próprios filhos,
ao usá-los como armas de arremesso,
escudados em leis iníquas,
que ilusoriamente os libertem depressa, depressa...
para correrem loucamente,
atrás de uma nova e efémera felicidade que lhes foge,
prontos a reiniciar um novo ciclo de paixão - promessa - desilusão,
esquecidos de outras juras de amor que um dia fizeram...
Avós de coração grande,
do tamanho do mundo,
que numa idade em que já mereciam algum descanso,
quantas vezes no final de uma vida de lutas e canseiras,
aguentam a barra
com um sorriso,
tratam e lambem as feridas
com carinho,
são a luz que resta ao fundo do túnel
e os fiéis transmissores de valores intemporais.
A estes Avós, quantas vezes incompreendidos,
(ditos “incómodos” e “antiquados”,
por defenderem a Verdade)
Mas sempre disponíveis,
Embora frequentemente esquecidos
quando já não necessários...
a estes Avós,
Pedimos que não desistam do vosso papel insubstituível,
E enviamos um abraço de amizade e sincero reconhecimento público.

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