Confesso-me preguiçosa para escrever sobre este tema. A culpa talvez seja do que representa esta peça de mobiliário para mim. Sem lareira ou companhia, nem vale a pena lembrar que existe.
Curioso é o que João Tunes escreveu sobre o dito:
Sobretudo, não se enterrem num sofá. Um sofá é um engano como descanso para os ossos, porque se a esses ele nos repousar, logo vai cobrar juros agiotas em perdas de viagens de alma e horizontes. E, depois, não se deve ceder à tentação simplista de que o sofá está ali à nossa espera, só para nós. Há sofás malandros, alguns viciosos até. Escondem sonhos plantados e depois é o diabo, cohabitar os nossos sonhos com os sonhos trazidos pelo sofá. E se a coisa não resulta? O melhor mesmo é fugirem do sofá. Andem e caminhem. Vá lá.
Apoiado. Toca a andar.
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