Jacob Needleman questiona, em O Pequeno Livro do Amor, até que ponto aquilo a que chamamos amor poderá ser considerado como uma tentativa de sermos Deus para alguém, ou de fazermos com que o outro seja Deus para nós?
Solvente do açúcar, dissolve-me a mim,
se chegou a altura.
Fá-lo suavemente com um toque da mão, ou um olhar.
Todas as manhãs espero na madrugada.
Isto é quando antes aconteceu.
Ou fá-lo de repente como uma execução.
De que outra maneira poderei estar pronto para a morte?
Respiras sem um corpo como uma centelha.
Sentes-te triste, e começo a sentir-me mais leve.
Manténs-me afastado com o teu braço, mas essa distância ainda me atrai mais.
John Moyne e Coleman Barks,
Open Secret: Versions of Rumi,
Vermont: Threshold Books,
1984, pág. 70
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